No cenário da criação um padrão intrigante emerge – Deus frequentemente faz coisas que não seriam necessárias para um ser supremo, mas Ele escolhe fazê-las para nos dar um exemplo poderoso. Um desses exemplos é o ato de descansar no sétimo dia da criação, apesar de ser um Deus incansável. Neste artigo, exploraremos como esse comportamento se alinha com a ideia de um Deus que não apenas dita, mas também demonstra com ações, inspirando-nos a seguir o mesmo caminho. Compreenderemos como isso se relaciona com o papel de um pai e examinaremos algumas passagens bíblicas que ilustram esse conceito.
O Descanso no Sétimo Dia:
No livro de Gênesis 2:2-3, encontramos a narrativa da criação, onde Deus descansa no sétimo dia, abençoando e santificando o dia. Esse ato pode parecer paradoxal, já que um Deus onipotente não precisa descansar. No entanto, esse descanso divino não se trata de cansaço, mas de estabelecer um padrão para a humanidade.
Isaías 40:28 – “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fadiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.”
Isaías enfatiza a natureza inesgotável e incansável de Deus, destacando sua força e poder infinitos. Isso reforça ainda mais a ideia de que, embora Ele não precise descansar, Ele escolheu descansar no sétimo dia para nos ensinar a importância do equilíbrio e do descanso.
Um pai que age como um modelo para seu filho tem um impacto profundo. Assim como Deus, que não só nos fala como devemos viver, mas também nos mostra com suas ações, um pai também deve liderar pelo exemplo. Quando um pai pratica o que prega, ele influencia seu filho de maneira duradoura, transmitindo valores e princípios através de suas ações.
Exigir que nossos filhos sejam honestos enquanto mentimos, abraçar os princípios mundanos e ao mesmo tempo almejar que eles vivam com santidade é, sem dúvida, cair na armadilha da hipocrisia.
Em Romanos 4:17, lemos que Deus “chama à existência o que não existe”. Esse exemplo de Deus criando algo do nada nos inspira a não ficarmos presos pelas limitações aparentes, mas a agir com fé e confiança, buscando trazer à realidade aquilo que visualizamos.
2. O Serviço Humilde:
Em João 13:15, Jesus diz: “Eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Ele lavou os pés dos discípulos, mostrando que a humildade e o serviço são virtudes essenciais. Assim, somos encorajados a imitar seu exemplo ao servir os outros.
3. Amar os Inimigos:
No Sermão da Montanha, Jesus ensina sobre amar os inimigos (Mateus 5:43-48). Esse ensinamento desafiador reflete a natureza de Deus, que ama incondicionalmente. Ele não apenas fala sobre amor, mas demonstra amor por todos. Seguindo esse exemplo, somos chamados a amar até mesmo aqueles que nos fazem mal.
O exemplo divino de “Ele fez primeiro” transcende a teoria e se enraíza na prática. Deus não só nos orienta com palavras, mas também nos lidera através de suas ações. Da mesma forma, pais têm o poder de moldar seus filhos ao viver de acordo com seus próprios ensinamentos. Como seres humanos, somos desafiados a seguir esse modelo, agindo com base em princípios e valores elevados. À medida que exploramos a profundidade do exemplo divino, somos convidados a não apenas falar, mas a fazer primeiro, impactando nossas vidas e as vidas daqueles ao nosso redor. Assim, concluímos que o ensinamento através das palavras é importante, mas nada se compara ao exemplo por meio das ações.
