Ação de decompor ou deteriorar; putrefação. Estes são alguns dos sinónimos dados à palavra corrupção.
Lendo a carta aos Gálatas encontrei um texto bastante significativo do Apóstolo Paulo, que diz: …
“o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gl. 6.7 e 8)
Em quase todos os escritos bíblicos, corrupção está associada à deterioração e putrefação do corpo físico.
Quando diz: “Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu” (Atos 13:37), está a referir-se a Jesus que não teve uma degeneração do corpo físico enquanto estava morto.
Um pouco antes, neste mesmo texto, foi dito que Davi morreu e viu a corrupção (Atos 13:36).
Em ambos os textos, agora citados, corrupção está a referir-se à degeneração do corpo e não aos outros significados associados a esta palavra, como: Ação ou resultado de subornar (dar dinheiro) a uma ou várias pessoas, em benefício próprio; suborno.
Depois de morto, Davi subornaria ou veria o suborno de alguém? De forma alguma.
Noutro texto referente ao mesmo assunto diz: … “NOS DEU TUDO que diz respeito à vida… Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência (Inclinação a gozar os bens terrestres, particularmente os prazeres sensuais. Ganância por propriedades materiais. Aspiração por satisfações sexuais) há no mundo (2 Pedro 1:3 e 4).
Resumindo, Pedro diz que escapamos desta degradação corporal.
Mas por que ainda envelhecemos e morremos se já nos foi dado o escape?
A resposta é: Porque ainda pecamos.
Já Paulo falou que o aguilhão da morte é o pecado, sendo este banido quando Jesus voltar, pois seremos transformados num corpo incorruptível.
Mas, onde queremos chegar com esta história de corruptível e incorruptibilidade?
Se nesta explicação entendemos que a vida já nos foi dada e juntamente com ela o desprendimento do pecado, compreendemos que a degeneração do nosso corpo deve ser mais lenta, devido à constante abstenção dos atos pecaminosos.
Iremos morrer de facto, mas passaremos por esta vida mais jovens e mais saudáveis do que qualquer outra pessoa alheia a estas verdades.